Lume Violetta & C.J. Ramone

Os Ramones foram uma banda norte-americana de punk rock formada em Forest Hills, no distrito de Queens, Nova York, no ano de 1974. Considerada como precursora do estilo e uma das bandas mais influentes e importantes da história do rock. Wikipédia Em atividade até: 1996.
Origem: Forest Hills, Nova Iorque, Nova York, EUA (1974). Quarenta anos após primeiro disco, exposição e musical da Broadway revisitam a carreira
do grupo O tempo os transformou em parte do sistema que eles queriam denunciar. Já se passaram 40 anos desde o lançamento de Ramones, o primeiro álbum do mítico grupo homônimo. Nestas quatro décadas, os precursores do punk sofreram uma evolução digna de estudo, não tanto em sua música, que permanece inalterável, mas na forma como esta é percebida, passando de um hino revolucionário e incômodo para mais uma referência da música comercial. O Queens Museum de Nova York está finalizando os detalhes da exposição Hey! Ho! Let’s Go: Ramones and the Birth of Punk, que abrirá suas portas no próximo dia 10 de abril. A mostra foi organizada pelo Grammy Museum de Los Angeles, representante da vertente mais comercial de um negócio que os Ramones, com suas letras sem sentido e seus riffs furiosos, queriam dinamitar. Mas o que mais chama a atenção é o próprio propósito da exposição, que, segundo anuncia o New York Times, não é outro senão analisar “a influência do grupo na música e na arte”. É possível que uma banda cujo propósito seja colocar em questão a pomposidade e o artificialismo da indústria se transforme em uma de suas referências? A história dos Ramones, cheia de contrastes e evoluções, nos mostra que sim. Aqui vão alguns exemplos: Das garagens à Broadway. O aniversário do surgimento do grupo também será comemorado com música. Mas nada de shows underground em alguma espelunca (que também deve acontece, supomos). A história desses outsiders musicais será contada e cantada em um dos templos da cultura mais conservadora: a Broadway. A verdade é que o fato de os Ramones, que foram a ponta de lança de um movimento contracultural tremendamente subversivo, serem domesticados, destilados e moldados para concorrer com obras como Cats ou My Fair Lady é uma reviravolta do destino no mínimo irônica. Ou absurda. Seu logo representa tudo o que não foram. Os Ramones queriam se rebelar contra a música hiperproduzida e a
mercadotecnia da indústria, mas acabaram vendendo mais camisetas do que discos. A águia careca dos Ramones é um símbolo musical tão potente quanto a língua dos Rolling Stones ou o alvo tricolor do The Who. Arturo Vega, iluminador e responsável pelo merchandising da banda, foi o criador do símbolo que descreveu em uma entrevista na SModa como a antítese do punk. “O punk é caótico, espontâneo e explosivo, uma
combinação de rabiscos e extrema liberdade visual”, dizia sobre o estilo musical, “e o logo dos Ramones é autoritário, militarista, organizado e projeta potência”. Não à toa, Vega se inspirou nos símbolos americanos que viu em uma viagem reveladora para Washington.
Mas se o logo dos Ramones representa o exato oposto do que a banda foi, não é tanto por sua composição, mas pela evolução que teve ao longo dos anos. Vega começou a vender camisetas nos shows para conseguir custear as viagens da turnê no início dos anos setenta.
Nada fazia suspeitar na época que as camisetas do grupo se tornariam um ícone de moda, tão ubíquo quanto desejado por hordas de it-girls e modernos de carteirinha. Um grupo Mainstream, fetiche dos hipsters. Seu primeiro álbum de estúdio, Ramones (1976), não passou do 111o lugar na lista Billboard, vendendo miseráveis 6.000 cópias em seu primeiro ano. Apesar de as vendas melhorarem, os Ramones nunca encabeçaram a parada de sucessos, nunca se queimaram com a fama nem foram rotulados como um grupo comercial, apesar de sua evolução ter demonstrado que foram. Sua importância foi crescendo de forma exponencial com o tempo e hoje seus acordes — incômodos, frenéticos, incompreendidos no início — são um must em qualquer casamento ou festa popular que se preze. Hey Ho, Let’s Go é algo assim como Aquarela do Brasil do rock e isso se observou nas
vendas. Há dois anos, 38 depois de sua estreia, a indústria nacional concedia aos Ramones seu primeiro disco de ouro (mais de meio milhão de cópias vendidas) por sua obra-prima. Influência no punk… e no pop. A importância crescente dos Ramones se fez notar pouco a pouco em outras bandas. A mais evidente seria o Nirvana, que bebeu dos ritmos dos Ramones especialmente em seu primeiro álbum, Bleach. Outros grupos, como Green Day em seu momento ou The Strokes anos depois, se viram influenciados em sua música, ou até em sua estética, pela banda de Joey Ramone. Mas a influência vai além do punk rock, além até da questão musical. Qualquer referência à banda confere uma pátina de seriedade
revolucionária e isso foi aproveitado por muitos grupos que provavelmente não saibam mencionar mais do que uma música dos Ramones. Seus tênis Converse sujos, um símbolo em si, foram apropriados por grupos como El canto del loco e sua estética é o foco do novo grupo de Mario Vaquerizo, os Ramonsters. Sua estética era uma denúncia e acabou se tornando um estilo. O look minimalista dos Ramones era uma declaração completa de
intenções. Tênis velhos, camisetas simples, jeans justos e jaquetas de couro pretendiam destacar a pouca importância que o grupo dava à aparência. Joey Ramone assegurava que eram influenciados pelo rock dos anos cinquenta, os quadrinhos e Andy Warhol, mas também não queriam complicar muito. Seu simplismo afastado do luxo deixava claro que não era necessário vestir-se de maneira extravagante para tocar rock. Esses elementos
acabaram se transformando em uma espécie de uniforme da contracultura e, com a passagem dos anos, foram assumidos como próprios por parte da cultura dominante. Passaram a fazer parte daquilo que denunciavam. Vivienne Westwood, Rodarte, Karl Lagerfeld para Chanel, Riccardo Tisci para Givenchy ou até Gianni Versace se inspiraram nessa estética para criar várias coleções. A influência do punk no mundo da moda recebeu
o apoio definitivo em 2013, quando o MET programou uma exposição sobre uma realidade a essas alturas inegável. No famoso baile daquele ano (o tapete vermelho mais famoso do mundo, o Oscar que nos desculpe) pediu aos convidados que respeitassem o dress code: punk. Ver pessoas como Madonna, Donatella Versace e Sarah Jessica Parker emulando o estilo dos Ramones foi, no mínimo, inquietante. Sua foto improvisada se tornou um mito. Quase tão icônico quanto seu logo é a foto de capa de seu primeiro disco, um instantâneo que foi reproduzido e homenageado à exaustão, e que capturou a essência estética e a atitude que tornaria a banda famosa. A verdade é que a famosa foto, com os quatro membros originais da formação com pose divertida contra uma parede de azulejos, foi obra do acaso. Originalmente, o álbum seria ilustrado com uma foto em homenagem aos Beatles, imitando os quatro de Liverpool na foto tirada por Robert Freeman para Meet the Beatles. A gravadora gastou 2.000 dólares nisso, quando todo o processo de gravação tinha custado 6.000. Mas, mesmo assim, ninguém gostou do trabalho, então improvisaram. Chamaram
Roberta Bayley, a fotografa da Punk Magazine, e foram a um jardim comunitário tirar a foto na última hora. E o resto é história.

Fonte: El País
Esqueceram de citar os Raimundos.
C.J. Ramone
C.J. Ramone é o pseudônimo de Christopher Joseph Ward (8 de outubro de 1965), é um músico norte-americano, conhecido como baixista da banda de punk rock Ramones, na qual entrou em substituição a Dee Dee Ramone após a gravação de Brain Drain (1989) e onde ficou até o fim da banda em 1996. Assim como seu antecessor Dee Dee, CJ também atuou como vocalista em algumas músicas, vindo a gravar Strengh to Endure, Cretin Family e Main Man dentre outras, além de bradar One, two, three, four! Em shows da banda para introduzir as músicas. Além disso, ficou responsável por cantar todas as músicas em que seu antecessor o fazia. Mesmo em projetos posteriores, como as bandas Los Gusaños e Bad Chopper (tocando guitarra e cantando), Cristopher ainda continuou sendo chamado por fãs e crítica de CJ Ramone. Cristopher era baixista antes e depois dos Ramones e foi escolhido para entrar no quarteto nova-iorquino por sua autenticidade não imitando Dee Dee Ramone nas roupas e no corte de cabelo. CJ Ramone foi casado com a sobrinha de Marky Ramone, Chelsea, com quem teve dois filhos, Liam (1998) e Liliana (2001). Em 1999, Liam foi diagnosticado com autismo, o que levou Chistopher a participar da campanha a favor da luta contra o autismo, em 2009. Ele chegou a receber um convite para tocar no Metallica mas teve que recusar devido a doença do filho. Hoje, Christopher é casado com Denise Barton Ward. CJ Ramone em uma entrevista afirmou que quando foi fazer a audição para entrar nos Ramones, achava que não teria chance, mas só o fato de estar perto de seus
ídolos e fazer um jam com eles já o tornaria feliz. A primeira música que ele tocou com eles foi “I wanna be sedated”. Nessa mesma entrevista ele afirma que os Ramones sempre tocavam com palhetadas para baixo, sem alternância, isso que ajudava a dar um timbre único a banda. Em 1989, C.J. Ramone entrou em um dos trabalhos mais duros da história do rock and roll – ele assumiu como baixista com ícones do punk rock os Ramones depois que Dee Dee Ramone, o membro mais carismático da banda, deixou o grupo. C.J. provou que ele estava mais do que a tarefa, e ajudou o grupo a sobreviver e prosperar nos últimos anos. C.J. Ramone nasceu Christopher Joseph Ward, em 8 de outubro de 1965, em Queens, Nova
York (o terreno original dos Ramones), embora tenha passado a maior parte de sua infância no Deer Park, Nova York. Ward teve uma paixão pelo punk rock da velha escola epelo heavy metal, e primeiro gravado como membro do grupo Axe Attack, um ato de metal
que lançou dois álbuns, Dead Soldier’s Revenge (1985) e Nitemare (1986). No entanto, nenhum dos álbuns fez uma impressão comercial, e Ward se juntou ao Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos. Enquanto ele estava no serviço, Ward soube que os Ramones procuravam um novo baixista e ele teve a chance de fazer uma audição. Johnny Ramone disse a Ward que ele tinha o aspecto e o som certos para os Ramones, e no outono de 1989, Ward terminou sua carreira militar, jogando seu primeiro show com os Ramones em Leicester, na Inglaterra, em 30 de setembro de 1989.
Mondo Bizarro,Ward tomou o nome artístico de CJ Ramone, e passou a aparecer em três álbuns de estúdio com os Ramones (Mondo Bizarro de 1992, 1993’s Acid Eaters e 1995’s Adios Amigos !, o último com duas músicas escritas por CJ), além disso como um número

similar de lançamentos ao vivo (Loco Live de 1991, Greatest Hits Live de 1996 e 1997 We’re Outta Here!). Em 1992, o CJ formou Los Gusanos (em inglês, o Worms), que cortou um punhado de solteiros e EPs (incluindo o de 1994, eu adoraria salvar o mundo, encabeçado com uma capa de dez anos após) antes de lançarem seu primeiro álbum completo, em 1998. Durante um tempo, o CJ serviu de dupla tarefa em Los Gusanos e
Remainz, um acto de tributo Ramones com Dee Dee Ramone na guitarra e voz, Marky Ramone na bateria e Barbara Zampini (esposa de Dee Dee) no baixo, com CJ que contribui com violão e voz. Última chance de dançar Em 2000, C.J. formou uma nova banda, o Warm Jets, lançando um single logo após a formação; O grupo mais tarde mudou seu nome para Bad Chopper e lançou um álbum auto-intitulado em 2007. Em 2010, CJ dissolveu Bad
Chopper após a morte do colega Mark Sheehan, e ele começou a gravar e fazer turnês como um ato solo, simplesmente usando o nome CJ Ramone, emitindo seu primeiro álbum solo, Reconquista, em 2012. Em 2014, CJ e sua banda – incluindo Steve Soto e Dan Root em guitarras e David Hidalgo, Jr. na bateria – comemoraram o 25º aniversário de sua união com os Ramones com um novo single lançado através de seu novo rótulo, Fat Wreck Chords; Os 45 apresentaram uma melodia original, “Understand Me?”, bem como uma capa de “Rise Above” da Black Flag com uma aparição convidada pelo ex-cantor da bandeira negra Dez Cadena. Em novembro de 2014, C.J. seguiu o single com um álbum completo para Fat, Last
Chance to Dance. C.J. retornou com um segundo álbum para Fat, American Beauty, em março de 2017; O set apresentou a mesma banda que Last Chance to Dance, com exceção de Hidalgo, que foi substituído pelo novo baterista Pete Sosa. Ramones Os Ramones foram uma banda norte-americana de punk rock formada em Forest Hills, no distrito de Queens, Nova York, no ano de 1974. Considerada como precursora do estilo e
uma das bandas mais influentes e importantes da história do rock. Wikipédia Em atividade até: 1996 Origem: Forest Hills, Nova Iorque, Nova York, EUA (1974) Quarenta anos após primeiro disco, exposição e musical da Broadway revisitam a carreira do grupo O tempo os transformou em parte do sistema que eles queriam denunciar. Já se passaram 40 anos desde o lançamento de Ramones, o primeiro álbum do mítico grupo homônimo. Nestas quatro décadas, os precursores do punk sofreram uma evolução digna de estudo, não tanto em sua música, que permanece inalterável, mas na
forma como esta é percebida, passando de um hino revolucionário e incômodo para mais uma referência da música comercial. O Queens Museum de Nova York está finalizando os detalhes da exposição Hey! Ho! Let’s Go: Ramones and the Birth of Punk, que abrirá suas portas no próximo dia 10 de abril. A mostra foi organizada pelo Grammy Museum de Los Angeles, representante da vertente mais comercial de um negócio que os Ramones, com
suas letras sem sentido e seus riffs furiosos, queriam dinamitar. Mas o que mais chama a atenção é o próprio propósito da exposição, que, segundo anuncia o New York Times, não é outro senão analisar “a influência do grupo na música e na arte”. É possível que uma banda cujo propósito seja colocar em questão a pomposidade e o artificialismo da indústria se transforme em uma de suas referências? A história dos Ramones, cheia de contrastes e evoluções, nos mostra que sim. Aqui vão alguns exemplos: Das garagens à Broadway. O aniversário do surgimento do grupo também será comemorado com música. Mas nada de shows underground em alguma espelunca (que também deve acontece, supomos). A

história desses outsiders musicais será contada e cantada em um dos templos da cultura mais conservadora: a Broadway. A verdade é que o fato de os Ramones, que foram a ponta de lança de um movimento contracultural tremendamente subversivo, serem domesticados, destilados e moldados para concorrer com obras como Cats ou My Fair Lady é uma reviravolta do destino no mínimo irônica. Ou absurda. Seu logo representa tudo o
que não foram. Os Ramones queriam se rebelar contra a música hiperproduzida e a mercadotecnia da indústria, mas acabaram vendendo mais camisetas do que discos. A águia careca dos Ramones é um símbolo musical tão potente quanto a língua dos Rolling Stones ou o alvo tricolor do The Who. Arturo Vega, iluminador e responsável pelo merchandising da banda, foi o criador do símbolo que descreveu em uma entrevista na
SModa como a antítese do punk. “O punk é caótico, espontâneo e explosivo, uma combinação de rabiscos e extrema liberdade visual”, dizia sobre o estilo musical, “e o logo dos Ramones é autoritário, militarista, organizado e projeta potência”. Não à toa, Vega se inspirou nos símbolos americanos que viu em uma viagem reveladora para Washington. Mas se o logo dos Ramones representa o exato oposto do que a banda foi, não é tanto por
sua composição, mas pela evolução que teve ao longo dos anos. Vega começou a vender camisetas nos shows para conseguir custear as viagens da turnê no início dos anos setenta. Nada fazia suspeitar na época que as camisetas do grupo se tornariam um ícone de moda, tão ubíquo quanto desejado por hordas de it-girls e modernos de carteirinha. Um grupo mainstream, fetiche dos hipsters. Seu primeiro álbum de estúdio, Ramones (1976), não passou do 111o lugar na lista Billboard, vendendo miseráveis 6.000 cópias em seu primeiro ano. Apesar de as vendas melhorarem, os Ramones nunca encabeçaram a parada de sucessos, nunca se queimaram com a fama nem foram rotulados como um grupo comercial,
apesar de sua evolução ter demonstrado que foram. Sua importância foi crescendo de forma exponencial com o tempo e hoje seus acordes — incômodos, frenéticos, incompreendidos no início — são um must em qualquer casamento ou festa popular que se preze. Hey Ho, Let’s Go é algo assim como Aquarela do Brasil do rock e isso se observou nas vendas. Há dois anos, 38 depois de sua estreia, a indústria nacional concedia aos Ramones seu primeiro disco de ouro (mais de meio milhão de cópias vendidas) por sua obra-prima. Influência no punk… e no pop. A importância crescente dos Ramones se fez notar pouco a pouco em outras bandas. A mais evidente seria o Nirvana, que bebeu dos ritmos dos Ramones especialmente em seu primeiro álbum, Bleach. Outros grupos, como Green Day em seu momento ou The Strokes anos depois, se viram influenciados em sua música, ou até em sua estética, pela banda de Joey Ramone. Mas a influência vai além do punk rock, além até da questão musical. Qualquer referência à banda confere uma pátina de seriedade revolucionária e isso foi aproveitado por muitos grupos que provavelmente não saibam
mencionar mais do que uma música dos Ramones. Seus tênis Converse sujos, um símbolo em si, foram apropriados por grupos como El canto del loco e sua estética é o foco do novo grupo de Mario Vaquerizo, os Ramonsters. Sua estética era uma denúncia e acabou se tornando um estilo. O look minimalista dos Ramones era uma declaração completa de intenções. Tênis velhos, camisetas simples, jeans justos e jaquetas de couro pretendiam
destacar a pouca importância que o grupo dava à aparência. Joey Ramone assegurava que eram influenciados pelo rock dos anos cinquenta, os quadrinhos e Andy Warhol, mas também não queriam complicar muito. Seu simplismo afastado do luxo deixava claro que não era necessário vestir-se de maneira extravagante para tocar rock. Esses elementos acabaram se transformando em uma espécie de uniforme da contracultura e, com a
passagem dos anos, foram assumidos como próprios por parte da cultura dominante.

Passaram a fazer parte daquilo que denunciavam. Vivienne Westwood, Rodarte, Karl Lagerfeld para Chanel, Riccardo Tisci para Givenchy ou até Gianni Versace se inspiraram nessa estética para criar várias coleções. A influência do punk no mundo da moda recebeu o apoio definitivo em 2013, quando o MET programou uma exposição sobre uma realidade a essas alturas inegável. No famoso baile daquele ano (o tapete vermelho mais famoso do mundo, o Oscar que nos desculpe) pediu aos convidados que respeitassem o dress code: punk. Ver pessoas como Madonna, Donatella Versace e Sarah Jessica Parker emulando o estilo dos Ramones foi, no mínimo, inquietante. Sua foto improvisada se tornou um mito.
Quase tão icônico quanto seu logo é a foto de capa de seu primeiro disco, um instantâneo que foi reproduzido e homenageado à exaustão, e que capturou a essência estética e a atitude que tornaria a banda famosa. A verdade é que a famosa foto, com os quatro membros originais da formação com pose divertida contra uma parede de azulejos, foi obra do acaso. Originalmente, o álbum seria ilustrado com uma foto em homenagem aos Beatles, imitando os quatro de Liverpool na foto tirada por Robert Freeman para Meet the Beatles. A gravadora gastou 2.000 dólares nisso, quando todo o processo de gravação tinha custado 6.000. Mas, mesmo assim, ninguém gostou do trabalho, então improvisaram. Chamaram Roberta Bayley, a fotografa da Punk Magazine, e foram a um jardim comunitário tirar a foto
na última hora. E o resto é história.

Fonte: El País
Esqueceram de citar os Raimundos.

Revisão Ortográfica: Frederico Ribeiro
Jornalista e Escritor

Leave a Comment

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Scroll to Top