A música desempenha um papel importante na vida das pessoas. Ela pode afetar o humor, acalmar, inspirar e até mesmo influenciar a comunicação com os outros.
De acordo com as estatísticas, 90% da população mundial (aproximadamente 7,11 bilhões de pessoas) ouvem música. E isso não é surpresa. A música é uma linguagem universal que as pessoas usam para se comunicar umas com as outras.
A música tem um poder que é imensurável para o ouvinte e é, com o perdão do clichê, uma janela aberta para a alma de cada um. Independentemente da cultura, raça ou origem, todo ser humano ama algum tipo de composição.
Há um consenso geral de que a música é tanto universal quanto comunicativa, e o diálogo musical é um elemento-chave em grande parte da prática da musicoterapia.
O que pode ser novidade para alguns, aqui, é que as melodias podem ser benéficas também no ambiente de trabalho.
Pesquisa feita pela empresa britânica multimídia BBC indica que os funcionários creditam significativas melhores de motivação e produtividade quando a música está tocando ao fundo. Com notável diminuição nos níveis de ansiedade e estresse.
A empresa sueca Spotify revelou que 61% de seus usuários usam a música tanto para o incremento da dita produtividade quanto também da concentração.
Neste vídeo temos o exemplo de como o meio musical permeia nichos antes refratários a este tipo de auxílio, como por exemplo a prática da medicina. Neste caso pontual, temos um grupo de cirurgiões escutando pelo Spotify, em Palmas/Tocantins, a música ‘’Solidão de Dia’’, uma composição do também médico cirurgião Dr. Carlos Eduardo Amorelli, do médico Fabio Cypreste e do empresário Rafael Lustri, que juntos, formaram a banda de Rock Resmungões, distribuída pela DK360 Entertainment. O médico, compositor e cantor Carlos Eduardo Amorelli assina como artista Dudu Amorelli. Conheçam também o seu trabalho solo no Spotify e em todas as plataformas de streaming. Dudu Amorelli é também compositor e vocalista do Invited 4C – em língua inglesa – igualmente disponível em todas as plataformas digitais. Vale a pena conhecer!
Por não existir fronteiras – nem mesmo de linguagem, idiomas – para a transmissão das mensagens sonoras, cirurgiões podem realizar seu ofício ouvindo obra musical feita onde quer que seja, inclusive por outro cirurgião, e isso de fato é sensacional. A transcendência musical não obedece aos limites, tampouco segue à risca as linhas traçadas pelo ordenamento obtuso imposto pelo ser humano. A música comunica para além das divisas demasiado efêmeras, imediatas, das contingências mundanas. Vai além. E por isso, ela também teria o seu poder de cura. Ou não teria?
Verão, 11 de março de 23
Bahia e São Paulo
Por Frederico Ribeiro e André Cannavaro
