Eu consigo vislumbrar, sentir e verbalizar com certa propriedade e também com ‘’autoridade’’ sobre esse delicado tema sobre o qual estou propondo reflexões, exatamente porque EU mesmo vivenciei cada fase do que seria estar à margem de si mesmo, e portanto, agucei o meu senso de empatia de maneira diferente, e assim, não é difícil pra mim compreender outras pessoas que não se permitem merecer pertencer aos universos aos quais elas uma dia sonharam pra si mesmas, porque também não conseguem sentir-se legítimas.
Em outro de meus livros (esse tema está presente em todas as minhas obras): CANNAVARO. A. ‘’O Sábio Palhaço e Tamanco Secreto dos 5 Bastardos’’ eu tento ilustrar o que seria essa sensação de ‘’não pertencimento’’ .
Não pertencimento a quê? À porra nenhuma seria a melhor resposta! E eu sei o quão triste é frequentar essa dimensão vazia e escura. Quando comecei a escrever e a tentar colocar pra fora esses sentimentos, passei a utilizar dois vocábulos que pra mim simbolizam com precisão esses sentimentos e outras negações inconscientes: ‘’espúrio’’, e ‘’bastardo’’.
Propondo uma breve referência: a palavra ‘’sabotagem’’ decorre da palavra francesa ‘’sabot’’, que quer dizer ‘’tamanco’’. Bingo!
Mas somente entenderão o porquê do título completo quando tiverem acesso à obra, que no momento está sendo revisada.
Pois bem, se essa galera monstruosamente mundial que fomenta o caos diariamente em todo o universo, ou se esse time supostamente vencedor de ‘’lost souls’’ controladores (que assim como eu e meu irmão – que um dia, permanecemos deixados, não tratados, não treinados, tampouco observados por aqueles que teriam o condão de se interessar em fazê-lo e não o fizeram por interesses outros, fosse por ignorância ou por ‘’simples omissão’’), também deixarem-se lado e, acima de tudo, se esse pessoal todo continuar negando e não se permitindo a ‘’auto observação’ – mas com especial diligência e apreço, aí sim estaremos estaríamos todos eternamente fodidos , porque esses mesmos entes doentes, ‘’negadores contumazes’’ e, por conseguinte, não despertos, continuariam e possivelmente continuarão disseminando o caos a si mesmos e a quem porventura estiver as acompanhando: orgulhosas e vaidosas. Ah, estas ‘’criancinhas feridas’’.
Tão boazinhas! Nada disso! Essas mesmas agem como verdadeiros Gremlins e tomam conta de tudo e de todos, do mundo, proporcionando toda forma de poder com toda forma de caos possíveis.
Mas você e eu temos também, além de uma chance, outra opção – chame de escolha correta se quiser aprender e compreenda também o que ensina a neurociência, quando expõe ditames sobre o poder que farmacinha natural que o seu próprio corpo produz tem sobre o que ‘’outros mestres’’ chamam de livre arbítrio – ao invés de ficar batendo os pés no chão, de pirraça, poderíamos ambos, você e eu, nos levantar, imediatamente desta cadeira imunda e desconfortável onde estamos ou onde já estivemos, eu e você, ou onde estivemos sentados, deitados, ou mesmo diante daquele colchão suado e mijado, manchado de sangue, cheio de cuspe, porra e cinza de cigarro, resto de cerveja, vinho e outros aditivos, tudo carregado de energia velha, de sentimento de culpa pesado e limitador. Se conseguirmos aprender a escolher, com facilidade, continuaremos a caminhada de maneira infimamente mais próspera e saudável.
Sim, é uma ‘’escolha’’. Pelo menos a intenção positiva de querer ‘’despertar-se’’ é uma escolha. Porém, não seria tão simples assim. E por que não seria?
Já parou para pensar o quanto um simples movimento condicente de um lugar para outro, como por exemplo, de um lugar oco, abandonado, sujo e avarento, para um aberto, vibrante e abastado – que poderia trazer transformações substanciais para a minha ou para a sua própria vida, com direito à vida e à liberdade (não estamos falando do Artigo 5 da Constituição Federal Brasileira – a famigerada Carta Magna Brazuza tampouco sobre a Primeira Emenda Americana), mas sim sobre plenitude e poder de protagonismo, como anuncia o Uncle Bob quando diz: ‘’Emancipate yourself from mental slavery’’, em ‘’Redemption Song’ – tradução livre: ‘’liberte-se da sua escravidão mental’, e eu mesmo na letra de uma composição minha – ‘’Basta do Eu’’– gravada pela banda de Rock Lume Violetta, produzida por Carlos Trilha, quando proponho no refrão: ‘’Hoje é dia de ser feliz. Hoje é dia de mudar mais uma vez’’. Seria ou não seria um prêmio de loteria espiritual e mental antes inimaginável: agir e movimentar-se desta forma e conseguir transformar a própria vida para melhor e também transformar para muito melhor a vida de pessoas próximas e até mesmo as que passarem a conviver com você?
Já imaginou essa possibilidade tão perto de você? Que dadiva, hein! Você e eu podemos fazer isso juntos! Vocês me ajudam e eu ajudo vocês.
Que as Câmeras Biônicas mais potentes dos nossos cérebros observem tudo, todos os movimentos transformadores e………….. Ação!
Abundância não deveria ser comparado com eventual acúmulo e/ou desperdício, também não deveria ser encarado como algo que pudesse trazer sentimentos de culpas diversas como algumas daquelas culpas e ou crenças que limitam, crenças obtusas e militantes que tentaram ou que até conseguiram enfiar nas nossas cabeças quando éramos pequenos e vulneráveis, como por exemplo: ‘’dinheiro é sujo’’, mulher é tudo vagabunda’’, ‘’homem não presta’’, ‘’ser abastado, rico, é coisa do demônio’’, enfim, são várias e infinitas essas crenças diabólicas e ultrajantes, como quaisquer militantes que transcenderam gerações, que continuaram e que nomeadamente continuarão fazendo verdadeiros estragos na formação mental, psicológica, espiritual e laboral de milhões de pessoas.
Haverá frustrações outras, infelizmente! Sabe de quem seria a responsabilidade por interromper esse ciclo maldito? Pera aí um pouquinho que eu já te conto de quem seria, como e por quê! Cito esse formato de crença ou de descrédito, que trava, que limita, que distrai, que trai, que cega, porque eu mesmo fui confundido e deixei-me confundir ao longo da minha tortuosa caminhada, a qual chamo de ‘’Insólita Viagem’ quando estava aprendendo a aprender a viver (aprendendo errado) e custava a aceitar que eu também mereceria pertencer, que eu merecia poder ter sonho, objetivo, sucesso e missão cumprida sem interrupções bruscas, sem auto dano, que eu mereceria permitir-me simplesmente ‘’ser’’, para poder agir de modo decidido, diligente e eficaz, gerando resultados efetivamente frutuosos, e que se disseminassem como tais: trazendo enormes árvores e lavouras capazes de alimentar muiiiiiiiiita gente! E deixando claro também que: ‘’abundância como consequência’’ sim, mas respeitadas as configurações, figuras e os propósitos de consegui-la, de atingi-la, de poder ter acesso a ela – à abundância e a todas as benesses que ela poderia proporcionar (sem sentimento de culpa, porque sentir-se ‘’’culpado’’ é uma merda. PQP: ‘’virei um walking dead, que merda do caralho!” É ou não é a própria sensação de morte assumida por nós mesmos, quando nos fechamos num mundo escuro contra a nossa própria legitimidade, diante de critérios já muito bem definidos em meio às nossas personalíssimas auto sentenças? E lá vem confusão e ainda mais alienação.
PQP! ‘’Keep Walking’’!
CANNAVARO, A. ‘’Ingratos Inglórios – O Grito da Ignorância Observada – O Palhaço Índigo exclama, informa e transforma’’.