O Desenho Equivocado do Sucesso

Os alcances exercitados com cuidado e com a exigida paciência, e a maneira como você desenvolve os seus pensamentos talvez tivessem o condão e o poder de impactar de forma de fato efetiva e transformadora e, sobretudo, espontaneamente duradoura, na obtenção dos seus resultados um dia  sonhados e/ou pretendidos.  O que você realmente quer da sua vida, e para a sua vida? Já pensou nisso? Logo, você e eu temos de início pelo menos duas chances: ficar batendo os pés no chão como duas crianças mimadas pela vovó, pela mamãe e pelo papai (fato que dialogaria também com certos aspirantes a adultos que fazem a mesma coisa exatamente porque não souberam buscar e atingir o sentimento de perdão às suas mesmas ‘’crianças’’ machucadas circunstancialmente e que ainda habitam os seus inconscientes vulneráveis e superdotados de auto vilania, e também de auto vitimações extremadas). ‘’Criancinhas’’ maldosas e filhas da puta consigo mesmas, estas ou aquelas, e muitas vezes, nós mesmos (sim, você e eu também, – talvez o maior de todos os Peter Pans já idealizados pelo universo) com os seus inconscientes permanentemente reativos, inconsequentes, não tratados, permanentemente negadores de si mesmos, das suas estórias, negadores tanto de suas passagens boas quanto das ruins,  e por conseguinte, de pelo menos  uma das realidades que os circunda. Elas, as ‘’criancinhas’’ feridas continuam e continuarão, obviamente, continuam putas da vida, não?
E adivinhem, caros amigos, o que vai acontecer? 
Ofereço uma balinha de leite, uma Nhabenta e uma Língua de Gato da Kopenhagem para quem acertar esta que não era para ser uma pergunta tão difícil para a maioria da população mundial, que, contudo, teima em não querer, tampouco aprender a saber respondê-la até hoje.  Essa mesma maioria muito menos aprendeu a agir de forma diferente daquilo que resta encrostado bem lá no fundo de suas memórias ‘’pseudo afetivas’’ porém  impertinentes, e portanto, essas  pessoas sequer permitiriam  investigar-se. Sim, seria isso mesmo.  Elas não o fizeram, não fazem tampouco vão fazer simplesmente porque aprenderam errado.  E vão continuar mentindo, tanto para os seus entes, filhos, sobrinhos, netos, quanto pra si mesmas e se tornarão – ainda que não tenham a menor ideia –  em mais um Ingrato Inglório. Ingratos Inglórios, como eu, como você, como a grande maioria dos idiotas que habitam o mundo.
Você aí que supôs, sugeriu e que disse que ‘’vai dar merda’’ acertou.  A bala, e os chocolates são de vocês!  Congrats!
Esta grande maioria de pessoas continuam e continuarão reagindo  negativamente a estes mesmos inconscientes  tortos e enviesados, não tratados. Matérias atinentes ao Direito de Família e de Sucessões proporcionam a muitas pessoas viver na pele situações e oposições que correlacionadas envolvem diretamente os desgastes emocionais dos mais sérios, bem como a figura do Assédio Moral em Âmbito Familiar e suas desastrosas consequências.  Eu conheço isso na pele e na alma, e com certeza, frequentei as piores sensações que estas mesmas consequências proporcionaram e ainda proporcionam, em função das mentiras, das exclusões e da falta de transparência. .  Esses supostos inconscientes tortos (‘’eus’’, ou ‘’egos’’  circunstancialmente estragados pela vida e jamais tratados)   seriam qualquer coisa como ‘’tudo aquilo que elas –  as pessoas – presenciaram, vivenciaram, experimentaram, leram,  ouviram, viram, sofreram, tomaram, ganharam, usaram, perderam, sentiram – o que provavelmente também trariam consequências também nefastas e calamitosas  a estas mesmas pessoas  as quais, talvez, não tivessem tido a oportunidade de perceberem-se  ou mesmo de observar  o que vinham acumulando dentro de si ao longo de tempos, enfim , ‘’inconsciente torto’’ pra mim seria uma espécie de  parte do  ‘’Eu’’, ou Ego também torto – problema maior que é que as manifestações desta parte de um ‘’eu’’ de qualquer pessoa, assume protagonismo exclusivo e onipresente, e torna-se o próprio ‘’eu’’, em um nível muito baixo de consciência,  oblíquo , obtuso e absurdo  por si só, confuso, sem capacidade de absorver sentimento de perdão e por conseguinte, orgulhoso e vaidoso a ponto de não saber também convocar o perdão, de sentir de fato o que seria saber e sentir poder perdoar, e sobretudo, alcançar o auto sentimento de compreensão de perdão efetivo – o que de fato é difícil pra caralho e que demandaria esforço extra e exercício diário de frequências de pensamento – mas que obviamente, teria o condão poderoso de libertar e de livrar a todos de suas próprias escravidões mentais. Eu mesmo ‘’apanho’’ todos os dias tentando me conectar com essa frequência que salva. Não é fácil. Tem dias em que estamos putos e que queremos mandar tudo ‘’se phoder‘’. Mas é uma sensação apenas, e como toda sensação, ela necessariamente vai passar.  Faz parte do exercício fazer deixar passar.
E será que assim descaminharia a humanidade, pelos restos de suas vidas, exatamente porque não se permitiram observarem-se, por não se permitiram ser observadas por profissionais que poderiam sim ajudá-las, orientá-las, guia-las, para que se dessem ao menos uma chance de mudar o que as incomoda, a ponto de deixá-las inertes, insensíveis, brutas e deslumbradas com aquilo que nem mesmo um dia experimentaram?
Infelizmente, pessoas que não se permitem merecer pertencer, tampouco conseguem legitimar-se (e eu sou prova milagrosamente viva disso porque toda a minha vaidade ignorante, todo o meu orgulho ferido um dia me colocaram à margem de mim mesmo, dos meus mais queridos amigos, das pessoas que eu mais amava, das minhas mais nobres referências, dos conjuntos de princípios e valores com os quais cresci, e também daqueles que um dia acreditei poder chamar de ‘’família’’).
 CANNAVARO, A. ‘’Ingratos Inglórios – O Grito da Ignorância Observada – O Palhaço Índigo exclama, informa e transforma’’.
 

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