A Dissonância Cognitiva & A Grande Meretriz

O que vemos todos os dias, contudo, tanto em noticiários fraudulentos, fantasiosos e pretensiosamente maldosos, pré-pautados e abominavelmente acordados entre grupos supostamente opostos, naqueles espaços sórdidos subsequentemente criadores de mentiras  – e isso vale para qualquer asa do mesmo pássaro, exatamente porque o pássaro é um só  –   com aqueles  caríssimos ambientes desenhados ‘’carinhosamente’’  para a indústria da Publicidade que bancada por uma suposta ‘’mão invisível’’, para  programas respeitadíssimos de mídia  bem como vemos também  conteúdos destruidores de neurônios, e de possibilidades outras de ensinar a  pensar. São inúmeros e viróticos sites, redes sociais, redes de streaming que fazem da Internet ambiente também perigoso, porém, essa mesma internet também descentralizou a informação de uma maneira que permite ao usuário identificar e se conectar com aquilo que mais se aproxima ao que acredita. 

No entanto, e tomara que eu esteja enganado, todo o game disposto  mais parece  com uma ‘’esbórnia teatral ‘’de muito mau gosto, com péssimos ‘’atores’’ controlados pelos seus  implacáveis e fortíssimos diretores  (todos eles, não por acaso, muito  bem pagos porque o ‘’sistema é phoda’’, não é)  o que  não deveria servir de referência e muito menos de inspiração para absolutamente ninguém.   Principalmente, para a geração que já nasce ‘’apertando botões’’, mal sabe quem foram os Beatles.  Aliás, os próprios  pais dessas gerações já jazem em algumas dessas redes com as suas inteligentes coreografias  de Nureyev, e com textos que de fato podem ajudar muitagente –  a cair no buraco, e por lá ficar. Muito cuidado com o poder maligno, restritivo e gerador de inércia polarizadora da Dissonância Cognitiva, porque tende a confundir mais ainda o que já resta impossível.   Muitas pessoas continuam tendo a certeza absoluta de que pertencem a um desses supostos polos. E até levantam bandeiras. Umas matam,  brigam, defendem, atacam, outras comem pão com mortadela, uns se envolvem, outros nem tanto, mas de fato, os fantoches grandes também respondem a grupos maiores que eles,  e nós, os pequenos e desnutridos sodadinhos de chumbo – de brinquedo mesmo-  que teimamos ainda em ‘’’ficar achando ’’ que sabemos de alguma coisa, que, olha, nem eu e nem nós ‘’sabemos’’, e não sabemos porque não estamos por trás das Cortinas, e portanto, não teríamos a menor ideia do se discute por lá, muito menos do que se promete ou mesmo do que se ASSINA, e por quê, pra quem. Existiria alguma intenção positiva nas sinuosidades de algumas das mais poderosas canetadas? Eu não sei, e às vezes é melhor não perguntar. Não por covardia mas por instinto de sobrevivência, talvez.

CANNAVARO, A. ‘’Ingratos Inglórios – O Grito da Ignorância Observada – O Palhaço Índigo exclama, informa e transforma’’.

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